terça-feira, 25 de março de 2014

SOL

Sol, Vida, Luz, Alegria, Iluminação, ele é simplesmente tudo de bom!

O simbolismo do Sol, é tão diversificado quanto é rica de contradições a realidade solar. Se não é o próprio deus, é, para muitos povos, uma manifestação da divindade. Pode ser concebido como filho do Deus supremo. O Sol imortal nasce toda manhã e se põe toda noite no reino dos mortos ; portanto, pode levar com ele os homens e, ao se pôr, dar-lhes a morte; mas, ao mesmo tempo, pode guiar as almas pelas regiões infernais e trazê-las de volta à luz no dia seguinte. Função ambivalente de psicopompo assassino e de hierofante iniciático. Ele pode cegar se olhado diretamente. O Sol gera e devora os seus filhos, dizem os Upanixades. Na República, Platão faz dele a imagem do Bem; para os órficos ele é o conhecimento do mundo.Seus raios representam as influencias celestes. A iconografia algumas vezes representa esses raios sob a forma alternativamente retilínea e ondulada, para simbolizar a luz e o calor, a luz e a chuva, que também são os aspectos yang e yin do brilho vivificante.Além de vivificar, o brilho do Sol manifesta as coisas, não só por torná-las perceptíveis, mas por representar a extensão do ponto primordial, por medir o espaço. Sob outro aspecto, o Sol é também destruidor, o principio da seca, à qual se opõe a chuva fecundadora.Se a luz irradiada pelo Sol é o conhecimento intelectivo, o próprio Sol é a inteligência cósmica, assim como o coração é, no ser, a sede da faculdade do conhecimento.
Fonte: CHEVALIER, J. e GHEERBRANT, A. Dicionário de Símbolos (mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números). 12. ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1998.

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